16/09/09

Equitação

Equitação, a nobre arte de montar, é praticada desde antes do meu nascimento. Como coisa antiga, mas potencialmente interessante chamou-me a atenção, de modo que, durante um ano e pouco estive montado em todo o tipo de equídeos. e porque estou com vontade, hoje venho partilhar conhecimentos sobre com se monta.

Quando montamos, a primeira coisa é ter o equipamento adequado. o mais importante é sem duvida proteger a cabeça, para isso dispomos do "toque", "toque" é o nome que se dá áquilo a que vulgarmente chamamos de capacete. Alem do toque, tamobé é suposto usar-se umas calças justas e umas botas de cano alto. Opcionalmente podemos usar esporas ou esporins nos calcanhares . Estes servem para dar ânimo ao
à montada, pois o contacto da espora nesta tem um efeito revitalizante.

Agora que já temos o equipamento completo (não foi referido, mas também convém vestir uma camisola) temos que montar o animal. Antes de se montar, o passo óbvio é escolher a montada. Existem cavalos de diferentes tipos, brancos, pretos, malhados, doirados, grandes, pequenos, etc. Já tive experiência com diferentes montadas, tive uma que insistia em parar para petiscar qualquer coisa em pleno acto, tive uma que qualquer movimento mais brusco o assustava, entre outros.

Depois de escolher-mos o equideo, temos que tratar de o equipar para ser montado. Isso não pode ser feito de qualquer maneira. Primeiro vem a boca, na qual se têm que por os dedos para que o freio entre, depois pomos-lhe a sela (a não ser que se escolha montar em pelo, modalidade da qual sou adepto), eventualmente o cavalo também pode precisar de protecções adicionais para os boletos ( o artelho do cavalo se não me engano).

Após estarmos prontos e também termos a nossa montada pronta para ser cavalgada, chega o aguardado momento para a montar. Os mais pequenos podem precisar de ajuda de terceiros para montar com sucesso, enquanto que as pessoas normais o conseguem sem ajuda, basicamente é por uma perna de cada lado e ajustarmos-nos ao corpo do bicho é já estamos. Uma informação adicional, a monta pode ser feita de duas maneiras, normal (para os iniciantes, pois é utilizada uma sela), ou em pelo ( sem nada entre nos e o bicho, a não ser umas calças justas e roupa interior).

Armados de todos estes conhecimentos, e estando inclusivamente montados no garboso animal, ousamos pormo-nos em movimento. Cavalga-se em três diferentes andamentos:

Passo: O mais lento, tanto o cavalgador como a cavalgadura são supostos aguenta-lo durante um tempo indefinido. É o andamento em que se é iniciado, é o básico dos básicos, nele o acto de montar é quase passivo, sendo que apenas temos que orientar a direcção em que queremos seguir.

Trote: Aqui a velocidade é mediana, e para ser feito com sucesso devemos conjugar-mo-nos com o cavalo, de modo a produzir-mos pequenos movimentos de salto. Embora no principio possa originar dores na zona anal, devido aos embates com o material duro da sela, ou caso estejamos a montar em pelo, repetido bater contra a espinha do animal. No entanto é muito importante deixar-mo-nos ir, caso contrario arriscamos-nos a uma bonita queda. Quando dominado é possível ficar quase tanto tempo em trote como como em passo, sendo que assim se tem mais gozo do que no vagaroso passo, e embora possa deixar marca é muito mais satisfatório.


Galope: O mais excitantes do estado, no galope a velocidade é tal que o vento a assobia aos nossos ouvidos, a nossa visão desfoca-se, e somos sacudidos violentamente de encontro ao garrote ou à maçaneta da sela com o entre-pernas. É verdade. Devido aos movimentos da nossa montada, somo impelidos a fazer movimentos de avanço-recuo-o na sela, e como tal somos violentamente impelidos contra o pedaço mais levantado da sela, o que não é propriamente agradável. Isto pode também ser derivado da minha falta de jeito/prática a montar. No entanto, compensa. A velocidade extra faz a adrenalina correr, e embora esta dê prazer ás duas partes, a ela também diminui o tempo que aguentamos montados, sendo que se tem que fazer pausas para ir a passo ou a trote.

Este é todod o conhecimento que tenho para vos transmitir, espero que tenham desfrutado desta mini-aula, e que a partir de hoje montem com muito mais satisfação.

02/09/09

Taizé

Voltei à uns dias de Taizé, e estou como sempre, positivamente surpreendido.

Antes de chegar-mos a Taizé tivemos direito à maravilhosa viagem de 20 e poucas horas de autocarro. A viagem foi feita a cantar, ver filmes e a dormir. Chegámos a Taizé bastante antes de hora de almoço, como tal tivemos tempo de apresentar as redondezas ás pessoas que tinham acabado de chegar.

Visto que a semana já foi à algum tempo, não me lembro de mais sem um grande esforço.

Os pontos a destacar são: a washing up team rula, se levar-mos dois pães para o lago com a intenção de os mandar aos patos, as pessoas ficam a olhar para nos com ar de quem pensa se a nossa sanidade mental é suficiente para sair-mos às ruas, as pessoas dos Parceiros são todas umas fixes, as pessoas que não são dos parceiros também são fixes, Taizé aumenta grandemente a fixesa das pessoas, a Xau-Ho é a maior e viciada em sardinhas, os tempos de silencio, as orações e tudo mais deixam-nos com uma sensação indescritível, as vacas são um péssimo despertador, ao que parece mesmo na Alemanha à pessoas a dizerem que o lenço dos escuteiros é gay, o jiu-jitso é gay mas funciona, a comida de Taizé é extremamente comestível, mas pouco agradável de comer, existem mesmo pessoas a gostar de cus-cus, existem mesmo pessoas a não gostar de Taizé (com é que é possivel?), as manhãs eram frias, os estendais á chuva não ajudam a roupa a secar, as trovoadas francesas são mais bonitas que as portuguesas, é extremamente libertador poder comentar tudo e mais alguma coisa sem que ninguém nos perceba, o robocop afinal é loiro, fiquei a a deitar sardinhas pelos ouvidos, "ao som do ye-ye-ye" , "alabu-chicabu" , o gamão é um jogo altamente interessante, o Fabio tem mais sorte do que devia ser permitido aos seres humanos normais, este ano Taizé acabou por ser uma experiência menos pessoal, fiquei com dor de joelhos, agora podia dizer barbaridades que já ninguém está a ler isto, a oração das velas foi muito bonita, para o ano volto lá por duas semanas, quero ir ao encontro do Porto, quero ir ao encontro de Poznan, a viagem de autocarro foi bastante suportavel, já não me apetece escrever mais, se alguem ler isto até ao fim, comente.