26/05/09

Até porque, o prometido é devido (a ténia vem mais logo)

Este post vai ser um relato, baseado em factos verídicos e escritos na primeira pessoa.

Hoje (este "hoje" coincide com a data do post) à tarde, por motivos que só a mim me dizem respeito (na verdade dizem respeito a mais um par de pessoas, mas isso são pormenores), fui à procura de bolas. Eu tinha uma ideia muito bem definida daquilo que queria; com tamanho para ser completamente envolvidas pela mão sem esforço, maciças e se nenhum pelo. Visto que tinha características muito especificas em mente, dirigi-me a uma loja da especialidade.

Esta situava-se num complexo comercial e estava muito bem fornecida quer de bolas, quer de instrumentos para brincar com estas, assim como de itens de outra natureza. Chegando à secção dos referidos objectos, deparei-me com um enorme variedade à escolha; peludas, sem pelo, grandes, pequenas e cobertas com diversos materiais. Como aquelas que eu procurava eram a modos que pequenas, aproximei-me da prateleira. Deparei-me imediatamente com umas bolas com todas as características, pelo menos à vista desarmada. Mas quando lhes pequei- desilusão - eram ocas. Obviamente que assim não me serviam para nada, para que raio é que servem bolas vazias? Como tal continuei. Vi bolas que nem com as duas mão conseguia envolver, tal era o seu tamanho, bolas que mais pareciam ovos, bolas com tanto pelo que nem se conseguia ver a bola em si e uma pessoa.

A pessoa estava a arrumar sapatilhas. Por momentos reflecti se devia perguntar-lhe se aia onde podia encontrar as bolas que queria, mas como não sou muito dado a perguntar coisas a pessoas, e como já tinha visto tudo o que a loja oferecia (ou pelo menos assim pensava), deixei a senhora com as sapatilhas e saí. Visto que a loja especializada não tinha aquilo que eu precisava, experimentei a ir a uma loja mais geral. Lá fui eu e tal, chegando à loja, mais uma vez me deparo com aquelas bolas que ao longe são boas, mas que estão vazias. Por acaso calhou que apareceu um senhor que trabalhava na loja e que tinha ar de quem percebia do assunto, por isso lá perguntei ao homem onde é que se arranjavam bolas de qualidade. Ele respondeu-me que naquela loja não, mas que fosse à loja do lado, que comercializava artigos desse género, que eles deviam ter.

Visto isto, lá voltei eu para a loja especializada. Olhei para a secção das bolas, a ver se me tinha escapado alguma coisa. Reparei, coisa que não tinha visto da primeira vez, que também tinha lá varas, para um jogo em que o objectivo era meter as bolas nos buracos, algo terrivelmente complicado e para o qual não tenho jeito nenhum. Continuando, vi outra vez aquelas bolhas peludas e de cores berrantes, e, desta vez olhei também para os acessórios que serviam para brincar com elas. No papel que envolvia os objectos (finos na base e largos na ponta, acho que se chamam raquetes), podia ver-se pessoas suadas e que clamavam que eram prós no mundo do Ténis porque utilizavam aquele instrumento para bater nas bolas. Mais uma vez deparei-me com a senhora das sapatilhas, desta vez estava a discutir alegremente com outra senhora quais seriam as melhores para uns pés de bebé. Como já estava a ficar com pressa, decidi interromper a conversa e perguntar-lhe onde poderia encontrar as bolas que eu queria. Ela disse-me que pedisse na recepção, que era lá que eles as guardavam.

Sentindo-me bastante parvo, lá fui eu por-me na bixa para pagar, e chegando à minha vez perguntei pelas referidas à senhora da caixa. Esta olhou para mim a modos que espantada, e perguntou-me se eu só queria as bolas, ou se também queria a mesa. Eu respondi-lhe que só as bolas bastavam e pedi 3.

Depois foi o regresso a casa, como esta era longe, fui brincando com as bolas pelo caminho. Elas estavam muito bem acondicionadas, dentro de um saco, mas de tanto andar com elas aos saltos, de repente, e vindo do nada, vi-me com as bolas de fora. Lá estava eu no meio da rua, com as bolas na mão. Felizmente não estava ninguém por perto, e as bolas não caíram, sendo que as agarrei antes que elas fugissem. Admoestei-me mentalmente por estar a brincar com bolas que não eram minhas, voltei a po-las no saco, dei-lhe uma volta e torci-o e continuei o meu caminho. É claro que, pelo caminho, não me consegui conter e comecei outra vez a fazer as bolas saltar.


FIM. Por algum motivo sinto a minha auto-imagem a morrer. Dou um prémio a quem conseguir descobrir quais eram as bolas que eu queria. O Kiko e a Ana não podem responder. O Lopes também não pode.

11/05/09

Prendas

Todos já passámos por aquele momento em que temos uma festa de anos, ou um qualquer evento que envolva prendas, mas por algum motivo não temos a mínima ideia do que oferecer e já está mesmo em cima da hora. Como tal deixo-vos aqui uma sugestão de uma prenda que qualquer um pode fazer (ou quase).... A forma como se faz e a reacção das pessoas foram gravadas em forma de musica, que tem com co-participante o Timberlake: